Sempre que recebo uma ligação com o DDD 21 meu coração
dispara. Não, não é namorada, é minha recrutadora de RH do Rio De Janeiro.
Desta ligação pode vir qualquer tipo de notícia.
Venho aguardando essa ligação por 5 meses. Já recebi
outras ligações com alarmes falsos no passado, mas essa manhã foi diferente,
dessa vez é pra valer.
A proposta é trabalhar por 6 meses no Haiti. Disse sim
sem hesitar!
![]() |
O Haiti pede ajuda |
A ONG pra qual trabalho atua há muito tempo no Haiti,
mesmo antes do terremoto. Logo após o abalo sísmico fizeram uma grande
mobilização para minimizar as perdas humanas no país. Tornou-se a maior ação de
ajuda humanitária da história da organização. Hoje ela mantém vários hospitais
em diversas regiões do país e seu efetivo ainda é muito grande por lá, embora
menor do que logo após a catástrofe. Ainda há no Haiti uma demanda colossal por
todo tipo de ajuda médica, de infra-estrutura e de instituições.
Eu trabalharei em um desses hospitais, que tem 190
leitos e cerca de 700 funcionários na comunidade de Cité-Soleil na capital Porto
Príncipe. É a maior favela do hemisfério norte. Ela foi
profundamente afetada por décadas de corrupção, negligência, intervenções políticas externas e finalmente pelo terremoto. Sofre atualmente de diversas doenças
relacionadas à falta de higiene (cólera, diarreia e etc) e segurança (violência
sexual, queimaduras, violência de gangs) deste gigantesco conglomerado de
moradias improvisadas.
Agora é começar a estudar fundo o país e arrumar as malas...
Em breve um pouco da história do Haiti!
Em breve um pouco da história do Haiti!
Nenhum comentário:
Postar um comentário